A esperança tem o tamanho da semente que plantamos no nosso coração.
O que nos faz desistir com freqüência de um caminho é a visão longíqua demais do que deve ser percorrido. Só de olhar, já desistimos.
Por essa razão não tomamos atitudes, não recomeçamos um estudo, não ousamos algo novo, não nos construímos e nem damos exemplos aos nossos.
Não descobrimos lugares novos, não vamos visitar pessoas, não fazemos planos (ou fazemos e deixamos pela metade) e não concretizamos muitas coisas que seriam possíveis e proveitosas.
Nos cansamos antes do cansaço chegar.
É assim com muitas coisas do dia-a-dia: a esperança abandona seu lugar tão facilmente ao desânimo que no fim das contas não fazemos nada. E um dia olhamos pra trás e nos dizemos que se tivéssemos começado, já teríamos terminado.
Talvez, quem sabe, a terra do nosso coração esteja seca demais para fazer brotar a semente da esperança. Ou julgamos que essa semente é pequena demais para produzir algo grande.
Que igenuidade da nossa parte!!! O tamanho de uma semente nada tem a ver com o tamanho da planta! Mas a fertilidade da terra, sim.
Os corações devem ser terras menos áridas, menos amargas, mais dóceis e mais receptivas e tudo aquilo que for plantado neles crescerá e prosperará.
O caminho a ser percorrido na não deve ser medido com os olhos da desesperança.
Deus não vê o seu tamanho pela sua estatura, mas pelo potencial que Ele só conhece do seu íntimo.
Ele joga sementes de grandes esperanças na terra do seu coração, mas você deve arar a terra, prepará-la e tomar a sua parte de responsabilidade. Os frutos, creia, serão seus!
O horizonte é maravilhoso demais e ele nos faz sonhar. Mas olhe para seus pés e veja onde deve começar, conte seus passos dando o melhor de si mesmo e daqui a algum tempo você vai poder olhar para trás e rir de satisfação.
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